sexta-feira, 28 de setembro de 2012

'Antes que elas cresçam'


Hoje ao ler essa mensagem me emocionei e chorei pensando em minhas filhas, revolvi então dividir com vocês minhas amigas.




'Antes que elas cresçam'


Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos próprios filhos.

É que as crianças crescem. Independentes de nós, como árvores, tagarelas e pássaros estabanados, elas crescem sem pedir licença. Crescem como a inflação, independente do governo e da vontade popular. Entre os estupros dos preços, os disparos dos discursos e o assalto das estações, elas crescem com uma estridência alegre e, às vezes, com alardeada arrogância.

Mas não crescem todos os dias, de igual maneira; crescem, de repente.

Um dia se assentam perto de você no terraço e dizem uma frase de tal maturidade que você sente que não pode mais trocar as fraldas daquela criatura.

Onde e como andou crescendo aquela danadinha que você não percebeu? Cadê aquele cheirinho de leite sobre a pele? Cadê a pazinha de brincar na areia, as festinhas de aniversário com palhaços, amiguinhas e o primeiro uniforme do maternal?

Ela está crescendo num ritual de obediência orgânica e desobediência civil. E você está agora ali, na porta da discoteca, esperando que ela não apenas cresça, mas apareça. Ali estão muitos pais, ao volante, esperando que saiam esfuziantes sobre patins, cabelos soltos sobre as ancas. Essas são as nossas filhas, em pleno cio, lindas potrancas.

Entre hambúrgueres e refrigerantes nas esquinas, lá estão elas, com o uniforme de sua geração: incômodas mochilas da moda nos ombros ou, então com a suéter amarrada na cintura. Está quente, a gente diz que vão estragar a suéter, mas não tem jeito, é o emblema da geração.

Pois ali estamos, depois do primeiro e do segundo casamento, com essa barba de jovem executivo ou intelectual em ascensão, as mães, às vezes, já com a primeira plástica e o casamento recomposto. Essas são as filhas que conseguimos gerar e amar, apesar dos golpes dos ventos, das colheitas, das notícias e da ditadura das horas. E elas crescem meio amestradas, vendo como redigimos nossas teses e nos doutoramos nos nossos erros.

Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos próprios filhos.

Longe já vai o momento em que o primeiro mênstruo foi recebido como um impacto de rosas vermelhas. Não mais as colheremos nas portas das discotecas e festas, quando surgiam entre gírias e canções. Passou o tempo do balé, da cultura francesa e inglesa. Saíram do banco de trás e passaram para o volante de suas próprias vidas. Só nos resta dizer “bonne route, bonne route”, como naquela canção francesa narrando a emoção do pai quando a filha oferece o primeiro jantar no apartamento dela.

Deveríamos ter ido mais vezes à cama delas ao anoitecer para ouvir sua alma respirando conversas e confidências entre os lençóis da infância, e os adolescentes cobertores daquele quarto cheio de colagens, pôsteres e agendas coloridas de pilo. Não, não as levamos suficientemente ao maldito “drive-in”, ao Tablado para ver “Pluft”, não lhes demos suficientes hambúrgueres e cocas, não lhes compramos todos os sorvetes e roupas merecidas.

Elas cresceram sem que esgotássemos nelas todo o nosso afeto. 

No princípio subiam a serra ou iam à casa de praia entre embrulhos, comidas, engarrafamentos, natais, páscoas, piscinas e amiguinhas. Sim, havia as brigas dentro do carro, a disputa pela janela, os pedidos de sorvetes e sanduíches infantis. Depois chegou a idade em que subir para a casa de campo com os pais começou a ser um esforço, um sofrimento, pois era impossível deixar a turma aqui na praia e os primeiros namorados. Esse exílio dos pais, esse divórcio dos filhos, vai durar sete anos bíblicos. Agora é hora de os pais na montanha terem a solidão que queriam, mas, de repente, exalarem contagiosa saudade daquelas pestes.

O jeito é esperar. Qualquer hora podem nos dar netos. O neto é a hora do carinho ocioso e estocado, não exercido nos próprios filhos e que não pode morrer conosco. Por isso, os avôs são tão desmesurados e distribuem tão incontrolável afeição. Os netos são a última oportunidade de reeditar o nosso afeto.

Por isso, é necessário fazer alguma coisa a mais, antes que elas cresçam.

                                                                                                                    (Affonso Romano de Sant'Anna)


terça-feira, 25 de setembro de 2012

A moda dos fios + Sorteio



Bom dia alegria!
Você amigas amantes do tricô e crochê já notaram como esta em alta a moda com peças em tricô, crochê e rendas.
O verão 2012/2013 vai explodir no mercado com peças variadas e delicadas que vai juntar os tecidos leves com fios e linhas. Eu já estou de olho nessa tendência e quero aproveitar o Maximo por isso trouxe algumas idéias e a Circulo fornece uma infinidade de opções no mercado  para deixar sua criação única e exuberante
Vamos lá e mãos a obra.


Não é um show essas peças? Amei o vestido branco.

E pra não dizer que não falei de sorteio... Ainda está acontecendo o sorteio dos 1100 seguidores e dá tempo de você participar e avisar as "zamigas" para participarem, é só clicar AQUI


quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Como tecer em um tear improvisado

Vamos formar a urdidura, a base da trama Usando uma linha de crochê que é firme mas fina, vamos montar a urdidura, prendendo cada volta nos dentes que recortamos, como se fosse uma argola.

O que é urdidura?
Urdidura é a estrutura de fios paralelos, base do trabalho de tear, que no nosso caso ficará presa nos recortes do papelão.

Olhe aí nossa urdidura pronta. A linha da base segue num vai e vem, de lado a lado, sempre fazendo a voltinha nos “dentes” recortados no papelão.
Lembre de prender bem as duas pontas do começo e do final.
Urdidura para tear improvisado
Passe o trapilho de algodão numa agulha Para fazer a trama vamos usar trapilhos feitos com camisetas usadas. Você pode usar retalhos de qualquer tecido, basta cortar em tiras iguais.
Passe o seu trapilho numa agulha grande ou use um passador de elástico ou até mesmo um alfinete de segurança. 
Passe a agulha intercalando os fios da urdidura, um por cima, um por baixo. Faça isso de uma ponta até a outra.
Puxe o trapilho pela urdidura com cuidado até atravessar todo seu tear. 
Passe a agulha intercalando os fios


Quando chega do outro lado, corte o trapilho
Ao atravessar o tear, corte o trapilho com uma tesoura, deixando uma borda de sobra.








Essas e mais dicas você encontra na vila do artesão
com um pap completo e bem esplicadinho.







E ontem eu peguei no blog Chá Mate com Pinhão da Bia Costa amiga uma receita deliciosa e olha só o que eu fiz.


 É uma delicia sem fim, vai lá ver a receitinha você não vai se arrepender.


 




quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Chocolate ?? Não... É Alfarroba!



Olá meninos e meninas
hoje vim perguntar quem gosta de chocolate? Euuuuuu! 
Ouvi esse coro agora. Sim, porque é difícil quem não gosta do bom chocolate, seja puro, em barra ou em bolos e guloseimas, o problema é que comer o tal e problema na certa.
Mas, seus problemas acabaram!         Chegou a ALFARROBA



Tem cara de chocolate, gosto de chocolate, mas não é chocolate. Além de nutritivos, os produtos feitos com alfarroba são isentos de lactose, glúten e açúcar, podendo ser consumidos inclusive por quem tem alergia ao leite.

Apesar de não ter sido tão difundida como o cacau, a Alfarroba já era usada pelos Egípcios há mais de 5.000 anos. Fruto da Alfarrobeira, árvore nativa do mediterrâneo, a alfarroba é uma vagem da qual se extrai a polpa que é torrada e moída para se obter o pó usado na substituição do cacau.
  



Essa parte é a melhor!
A alfarroba, também designada por “chocolate saudável” por ter um baixo teor de gordura, e auxiliar nas dietas de emagrecimento








Naturalmente doce, a Alfarroba dispensa o uso de açúcar na fabricação de seus produtos. É uma ótima alternativa ao chocolate, pois além de não conter estimulante como cafeína e teobromina, ela é rica em vitaminas e mineral. Em 100gr do produto você encontra 303mg de cálcio, 633mg de potássio e 126mg de fósforo, além de outros minerais como ferro e zinco e vitaminas E, B6 e B12.




Vou deixar uma receitinha para vocês provarem


Cookies de Alfarroba

Ingredientes:


70 g  farinha de trigo
30 g farinha integral
20 g  flocos de aveia integral
50 g  margarina vegetal
40 g açúcar mascavo
1 colher (sopa) de mel
1 colher (sopa) farinha de alfarroba
1 colher (chá) alfarroba em pó
1 colher (chá) canela
½ colher (chá) bicarbonato de sódio
½ colher (chá) fermento
2 colheres (sopa) iogurte natural
amêndoas granuladas

Modo de Fazer
Bata, na batedeira, a margarina em temperatura ambiente com o açúcar e o mel até obter um creme esbranquiçado e fofo. Adicionar a este creme as farinhas, a aveia, a alfarroba, o iogurte e misture bem. Por fim, junte o fermento, o bicarbonato e a canela. Faça uma bola com esta massa e leve a geladeira durante 2 horas. Ao fim deste tempo, forme pequenas bolas com a massa e achate-as ligeiramente com a palma da mão para obter o formato de pequenos cookies. Coloque num tabuleiro, forrado com papel vegetal, polvilhar com amêndoa laminada e leve ao forno (160ºC) durante 20 minutos.

Então é isso pessoal, vocês podem encontrar mais receitas e dicas no BALAIO 
lá existe uma infinidade de produtos naturais e especiais e também muitas dicas e receitas.